quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Ray Charles: gênio da musica, exemplo de força perante a vida e de grande superação, um ícone eterno!

Ray Charles: gênio da musica, exemplo de força perante a vida e de grande superação, um ícone eterno!
Ray Charles, nascido em 1930 e falecido em 2004, foi um cantor, compositor e pianista norte americano.
Um dos precursores da soul music, Ray cantava e tocava jazz, blues e soul.
A história de Ray é tão inspiradora quanto triste. Nascido pobre, entrou em contato com a música através do dono de um bar local  Muito novo, por volta dos 6 anos de idade, viu seu irmão caçula se afogar em uma bacia de água e a culpa por não conseguir salvá-lo o atormentou até a vida adulta e para anestesiar sua dor entrou em contato com as drogas.
Aos 7 anos de idade perdeu completamente a visão. Foi matriculado por sua mãe em um escola para deficientes visuais, bem longe de casa e ficou sozinho no mundo. Mas sua mãe o ensinou a ter uma postura diferente em sua vida, ela dizia que ele era cego mas não incapaz e essa postura foi que o fez seguir adiante e chegar aonde chegou.




Ray Charles era dono de uma voz notável e de genialidade extrema no piano, misturou jazz, blues e gospel sendo um dos responsáveis pela criação da excelente soul music.
Foi extremamente aclamado na época, ganhando um total de 12 prêmios Grammy. Pode se dizer que ele realmente deixou a sua marca no mundo da música.
Sua postura, o modo de encarar a sua vida e a sua condição é notável, admirável e encantadora. Nunca desistiu, sempre se considerou capaz e seguiu em frente, sempre em frente. Experimentou um declínio em sua carreira devido o uso abusivo de drogas e ascensão do rock, representando a mudança de cenário musical.
Mas continuou fazendo sucesso e lotando shows.

Ray Charles. Um gênio da música. Um ícone. Simplesmente eterno

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

“Deixa Ela entrar”: Onde a sensibilidade, o sentimento e a violência se juntam de forma harmoniosa para a construção dessa obra completa.







Polêmico, mas também um filme genial. Gostaria de destacar que existe uma versão americana, mas que para todos os efeitos é inferior em termos de obra artística ao já clássico filme sueco de 2008, baseado no livro de mesmo nome do escritor sueco John Ajvide Lindqvist, que também assina o roteiro.
Em “Deixa Ela Entrar”  somos apresentados a um personagem que muitos se identificariam facilmente, o garoto de 12 anos, Oskar, vitima de bullying no colégio, excluído social pelos colegas de classe. É tímido e inseguro e como eu já disse um tanto sozinho.
Certo dia se mudam para a vizinhança um senhor com uma menina bastante esquisita, Eli, sempre aparentando tristeza e solidão, que costuma ficar à noite no playground de seu condomínio, deserto naquele horário, aonde Oskar também vai pra relaxar de seu sofrimento.
Nesses encontros casuais passam a conversar e criam fortes laços de amizade. O menino excluído e a menina solitária. Duas pessoas sofrendo encontram na companhia um do outro um pouco de paz e tranqüilidade. Não quero contar detalhes, mas essa menina esconde um segredo que está ligado aos assassinatos que ocorrem na cidade em que moram.
Como deu pra perceber o que devia ser uma obra infantil, pois se concentra na amizade de duas crianças tão tristes e martirizadas de forma delicada e poética, também é um filme de terror sinistro e assustador. Duas narrativas apresentadas de forma tão equilibrada e completa.
“ Deixa Ela Entrar” utiliza o motivo do filme ser classificado como “terror” (o qual pretendo ocultar para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de assistir)  como ferramenta metafórica para abordar de forma subliminar e poética temas como solidão, violência,a transição da infância para a adolescência e amizade, dentre outros assuntos.
Recomendo muito “Deixa Ela Entrar” para quem busca algo diferente,interessante e com uma profundidade superior a muitos filmes que estamos acostumados.
Uma experiência impactante, muito além do óbvio. Imperdivel.